domingo, 13 de junho de 2010

II

...No instante seguinte se apegava a pensamentos detestáveis que vinham a sua mente madrugada adentro, sempre que apagavas as luzes. Por que literatura nacional não tem tantas palavras estanhas enquanto os estrangeiros, quando traduzidos ficam cheios delas?: Oblongo, empertigava-se, patusca, rebutalhos, súcubus. E mais uma vez lembrava-se dela: a dilaceradora, era assim que a chamava. Teria sido um sonho que acabara mal [dormir por cima do braço sempre lhe causava pesadelos assim]. Não importava mais. Resolvera ser diferente, ser melhor. Queria se tornar romântico sem ser piegas [que palavra para ser dita!?]: rimas fáceis e sonoridades: quem, realmente, se importa com isso. O amor tece dores, foi o que pensou...
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*Texto de Fabrício B, como complemento ao texto "I".

6 comentários:

  1. poxa, cara, ninguem comenta mais no nosso blog. que coisa...

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  2. Talvez seja por causa da copa; os homens estão na sala assintindo aos jogos e as mulheres estão na cozinha preparando a comida.

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  3. o resto está em Brasília, fazendo espionagem eleitoreira.

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  4. Obs: Por que as mulheres também não estão assistindo aos jogos? :P' Comentário sem nenhum fundamento, o seu. u.ú'

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  5. Não é machismo, não. É apenas uma forma de incitar a fúria dos leitores para se dar início à Revolução dos Comentários. Os comentários neste blog são sobre os comentários e não sobre os post. De forma simples: foi apenas uma relação barata entre as palavras copa, sala e cozinha [Entendeu? Sei que sim! ou não? Vitor, cadê você meu filho].

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