segunda-feira, 12 de abril de 2010

Estávamos a sós, límpidos

Ó vós, que estabeleceis os mesmos critérios de sempre, deixai espaço para minhas palavras.
Ó vós, que comeis migalhas úteis de pós-modernidade.
Ó vós, que estivestes longe, muito longe, longe das leis, dos conceitos, da filosofia, da prática saudável de esportes, que sois social-democratas, burgueses, poetas, poetas-burgueses, cujos filhos vão à escola de manhã cedo, cujos preconceitos são tão profundos que tentar arrancá-los de dentro de vós matar-vos-ia. Oh, sim, matar-vos-ia.
Viva! a tudo que estais a dizer, porque meus ouvidos só aceitam o som e a fúria.

Um comentário: